Depois do sorriso do lagarto,chegou a hora da corneta. O negócio é cornetear. Não importa nada, nem ninguém. Se você espera um blog construtivo, politicamente correto, pois senta, e continua esperando. Aqui, olho no lance, a jogada é criticar e liberar o stress. Terapia é bom, mas cornetear, camaradas, não tem preço. Aliás, o blog é grátis, popular, e não precisa entrar na cota para ler. 

terça-feira, 28 de julho de 2009

Momento MM: ajude a Martinha


Atenção, começaremos hoje neste espaço uma campanha que vai mobilizar as massas do meu Brasil varonil, Brasil pra mim: ajudem a Martha Medeiros, pois com H é mais chique, consta. Martha Medeiros, Marthinha para os seguidores, ou seguidoras, necessita nossa ajuda. Cada vez que leio seu blog badaladíssimo na Zero, me convenço ainda mais de que há que fazer algo para ajudar a MM, pop-star da pseudo literatura estilo sex-and-the-city. 

Mas ajudá-la como? Perguntarão as leitoras e os leitores assíduos de Martinha, pois ela é linda, inteligente, independente, inovadora, e muitos outro adjetivos mais que eu, se fosse pop-star e literato, saberia, mas como sou amador, corneteiro de plantão, tenho de resignar-me e voltar pra casinha, deixando a frase, displicentemente, pelo meio, inacabada. 

Pous bem, darei um exemplo. Um belo dia desses, MM dizia que “não entendia a gente que não tem vida cultural. Como as pessoas podem não ir ao teatro, ao cinema, preferindo gastar dinheiro numa pizza?". Se você tem a resposta, não hesite, mova-se, escreva já para a Martinha, e explique por que a cultura não avança num país rico como o Brasil, desenvolvido, onde o analfabetismo não existe. Ah, eu não tenho o e-mail dela, e comentário corneta no blog dela não vale, ela não aceita e não publica. Creiam-me, eu já tentei. Mas corneteiro dos bons, de moral, não ficam no chão, levantam, sacodem a podeira e dão a volta por cima. 

A cruzada continua, camaradas, e todos devemos ajudar MM a entender os grandes mistérios da vida no país pobre, sem cobertura, sem sarau nem chá das 5, onde DG não significa Dolce e Gabbana, mas Duro e sem Grana. Não perca a sequencia dos momentos MM. 


A Europa ainda tem muito que aprender com o Brasil


Quando a gente pensa Europa, logo pensa que tudo é bom, lindo, maravilhoso e funciona. Uma beleza. O paraíso na terra, onde os serviços são de primeira, não existe pobreza e a eficiência está presente em todos os aspectos da vida e que aqui a tecnologia é de ponta. Ledo engano, ledo engano. Aqui não estão tão avançados assim, e não digo isso por que aqui não existe tele-farmácia, tele-pizza, tele-tudo, entre outros serviços que o mundo subdesenvolvido inventou para facilitar a vida da gente, e dos animais também, pois tem o tele-tosa. 

Pois resulta que os Europeus estão bem atrasados em muitas áreas. São também um pouco inocentes a ainda se escandalizam com coisas, que, francamente, são do passado, já eram. Imagina que na semana passada foi escândalo a notícia de um preso que fugiu da prisão em Brugge, aqui na Bélgica, graças a uma audaciosa manobra de helicóptero! 

Ah, quanto amadorismo, eu era guri, faz tempo, no distante e amarelado 1985, quando o glorioso Escadinha, visionário do escapismo, com a ajuda do Gordo, seu Sancho Pança, deixava as agruras do cárcere da Ilha Grande para trás, pendurado numa corda amarrada num helicóptero para sair da prisão e entrar na história, infame, mas sempre história. Devia ter patenteado o método, que os europeus acabam de descobrir... Mal sabia ele que seria assassinado, na Avenida Brasil, em 2004. Pous bueno, eu continuo dizendo, a Europa ainda tem muito que aprender com o Brasil.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Brasil: agora vai.


Quando o xiru mora fora do Brasil há alguns anos, termina adquirindo uma distância estratégica, que permite fechar os olhos para as coisas ruins e lembrar-se apenas das coisas boas. Uma nostalgia seletiva. Pois é, assim fica mais fácil agüentar o trago amargo servido aos expatriados. E então, a gente sai do conforto mental e vai assistir Linha de passe, o filme, e toma uma bordoada: no Brasil, nada mudou.

Chega então um momento em que bate uma brasilidade aguda e o interesse pelas cousas da pátria cresce. A gente se preocupa pelo futuro do país, pois espera voltar o mais rápido possível, e com a proximidade das eleições presidenciais aumenta a expectativa. Baralham-se nomes, muitos que o xiru desatento não conhece bem, e bate aquela dúvida: será que o Brasil vai avançar, vai mudar realmente? Mas ali, no meio das nuvens negras da dúvida, surge ele, um nome conhecido, garantido, la garantia soy yo, que já demonstrou ser um verdadeiro animal político da nova geração. Os americanos tem o Obama? Ah, fichinha. Mudança mesmo, só um homem como esse, jovem, cheio de energia, pode promover: Itamar Franco.

É ele! É ele! Deu na imprensa hoje que ele se afiliou ao PPS e que o objetivo é que ele seja candidato a vice-presidente na chapa do Serra, outro jovem inovador. Imaginem a glória. Itamarzinho, do alto dos seus 78 anos, voando baixo e longe da capa da gaita, vai dar aquela injeção de ânimo que o Brasil precisa. Me pergunto onde estará a Lilian Ramos. 

Aliás, falando em Lilian Ramos, deu no La Periquita, jornal independente de Oaxaca, México, que pesquisadores da SIFU, Servicio de Investigación del Fusca, de Guadalajara, já começaram a trabalhar num projeto para o revival do glorioso Fusquinha, desta vez, um veiculo verde ( abacate ou limão) movido com energia renovável, provavelmente fricção. 

Se você, como eu, estava desiludido, não acreditava na política e não tinha interesse nenhum nas eleições por achar que nada ia mudar, pois não seja pusilânime, anime-se e imagine o Itamar ali, de novo vice ( lembrem-se que da última vez que ele foi segundo pilot, terminou nas cabeças, cousa qeu o Rubinho nunca aprendeu a fazer). Eu estou convencido: agora vai! Yes we can, uai not?