Existem poucas figuras mais polêmicas no mundo político atual do que o presidente/ditador venezuelano, o senhor Hugo Chávez Frias. Alguns dos seus discursos e frases entraram para a história. Sua participação em reuniões internacionais é sempre motivo de badalação e muita tinta corre depois de suas intervenções, muitas delas míticas, como aquela em que dizia sentir cheiro de enxofre, ao utilizar a tribuna dos discursos recentemente ocupada por Bush, ou então, ao dizer que o problema da Condoleeza Rice, a ex-secretaria de Estado gringa, era “falta de homem”. Muito fino, em uma recente reunião mandou o colombiano Uribe “al carajo”.
O fato é que o líder bolivariano, de extenso legado em matéria de frases e tiradas,mostra-se menos hábil ao conduzir o país, que afunda-se em uma crise após a outra. Na terra do novo socialismo, onde o petróleo jorra da terra como as frases de efeito jorram da boca do Chávez, falta comida, falta água, falta luz. Vocês sabem que a corneta é de esquerda, mas a nossa paciência com a esquerda burra acabou. Faz tempo.
As medidas do bolivariano não resolveram nada. Não há comida no país e a solução foi nacionalizar alguns supermercados. Nos bairros pobres, existem mercadinhos do governo, onde compra-se, com custo, produtos essenciais. Não há, por semanas, leite, nem frango. A situação se agrava e os protestos são diários. Claro, não são divulgados pelos meios, controlados pelo governo, que passa mais tempo mandando prender donos de empresas do que encontrando soluções para a falta de emprego e comida.
A Venezuela afunda-se numa crise energética. Numa tentativa de incentivar a população a economizar água e luz, o grande líder da esquerda dura latino-america mandou a população tomar banho de, no máximo, 3 minutos. Disse que chuveiro não é lugar para cantar, e que ele mesmo leva 3 minutos na ducha e que “nem fede depois”.
Mas há que reconhecer que o governo está tomando cartas no assunto, e que essa semana foi tomada uma decisão que realmente vai resolver o problema da falta de energia: decretou-se feriado total durante a semana santa. Assim, forçando o povo a ficar em casa e com os comércios e a indústria fechados, o grande visionário da esquerda burra vai de uma vez por todas resolver o problema da falta de energia.
Pergunto-me se para resolver o problema da fome ele vai converter o país ao islamismo e decretar um Ramadã extraordinário, que dure o ano todo e não só um mês. Nascerá assim o islamismo bolivariano. Para a esquerda burra, não fazer nada, e culpar o império, é a melhor solução.