quarta-feira, 22 de junho de 2011
Dilma e a crônica de uma corrupção anunciada.
terça-feira, 7 de junho de 2011
A fábula do peru, o ovo e o caranguejo.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Corneta drops: retomando os trabalhos. Entre Kate, William e Osama estava o Obama. Mas quem sabia tudo era o Amorim.
Ora,se após a morte do Osama as retaliações não tardaram a chegar, imaginem então se ele estivesse preso? Quantos atos terroristas, tomada de reféns e outras barbáries, seriam realizadas para exigir a liberação do papai Smurf do movimento islâmico radical? Bom, na próxima vez, que o Obama pergunte pro Amorim antes de agir. Não, melhor perguntar para mulher dele, pois confessa o Celsão no seu blogui que a política externa do Brasil para a África surgiu depois que sua mulher lhe perguntou: e pra África, vocês não vão fazer nada? Mulher de visão. A melhor esposa de ministro de relações exteriores que o Brasil já teve.
sábado, 19 de março de 2011
Dilma: a torturada que aplaude o torturador
Ontem, a comunidade internacional, seja lá o que isso signifique verdadeiramente, viveu um dia histórico. Ou quase. Frente à loucura do descontrolado e caquético Gaddafi, o Conselho de Segurança eternamente inoperante das Nações Unidas resolveu acordar e tomou uma atitude. Esperemos que permaneçam acordados e este não seja apenas um espasmo. O fato concreto é que se mandou uma mensagem clara ao cachorro louco do deserto. A coisa vai esquentar e um ataque aéreo é iminente. Assim, os olhares do mundo dividem-se hoje entre a usina nuclear de Fukushima e Benghasi, a cidade que concentra o comando rebelde que ousou enfrentar o “líder” da revolução líbia, que se mantém no poder mamando nas tetas ricas dos poços de petróleo enquanto o povo sofre a mesma fome depois de 42 anos. Muito tempo.
Eis que então, nesse dia memorável, quando finalmente o mundo quase civilizado resolveu reagir à barbárie, o Brasil decide acovardar-se na hora da votação. Rabo entre as pernas, se absteve. Ora, que alguém me explique como um país que se diz emergente, supostamente a única democracia verdadeira entre os novos ricos - ou velhos pobres, já que os países ricos agora empobrecem - e que depois de anos e anos batalha por provar ao mundo que merece um lugar permanente no Conselho de Segurança da ONU, resolve aliar-se aos russos e chineses e não pronunciar-se claramente contra um déspota assassino de carteirinha. Uma vergonha sem tamanho. Hoje, numa entrevista coletiva, o ministro líbio do petróleo declarou que o país espera continuar produzindo e que aguarda contatos de empresas chinesas e brasileiras que queiram trabalhar com eles. Será que foi isso que pesou na hora da decisão? Ou será que o Chávez ligou para a Dilma e disse que “ la chapa está caliente” e o melhor é o Brasil ficar frio se quiser continuar a ser nosso camarada?
O cálculo político da diplomacia inoperante brasileira enche a nação de vergonha. Nem Felipe Melo teria feito melhor. Eu que pensei que o discurso da Dilma em que afirmava que o Brasil não seria mais conivente com ditaduras era sério. Na certa ela não se deu conta do que ocorria, pois estava tirando fotos com a Shakira, enquanto o Patriota, a quem a Corneta agora se referirá como Pateta, manchava o nome do país na hora do voto. O difícil mesmo é entender como a Dilma, que foi torturada, hoje se cala e aplaude um torturador. Que alguém acorde nesse governo, antes que seja tarde.