Chávez superou-se esta semana. Quando a gente pensa que ele já fez todo o tipo de sandice, ele mostra que não há limites para a esquerda burra. Para comemorar o fracasso do golpe de 2002, e a sua volta ao poder, organizou uma cerimônia na qual 30 mil milicianos com fuzil na mão prometeram dar a vida para impedir que ocorresse outro golpe. O imperador bolivariano, empunhando a espada mítica de Simon - não o Pedro, nosso senador, pois esse não tem espada, tem é uma casa em Rainha do Mar – tomou juramento a mais de 30 mil seguidores, num ato transmitido em cadeia nacional de rádio e televisão, coisa fácil de conseguir já que ele controla tudo. Celebrou-se assim o “Día de la Milicia Bolivariana, del Pueblo en Armas y de la Revolución de Abril”.
Aliás, diga-se de passagem, as milícias bolivarianas são motivo de muita polêmica. Há alguns anos, o governo revolucionário oferece treinamento ao povão para que possam tomar armas quando a Venezuela for atacada, possivelmente, pelos Estados Unidos, país ao qual o líder supremo da esquerda obtusa latina referiu-se durante o ato, quase circense, como “ império del infierno”. Paranóia total. A Venezuela será atacada, no máximo, na próxima edição da Copa América, e não pelo time do Dunga, pois esse, sabemos, tomou uma chapuletada em Caracas.
A militarização das favelas de Caracas é um fato e o corneteiro que escreve estas linhas já viu vídeos e imagens desses treinamentos, obtidos diretamente de fontes venezuelanas. Uma coisa impressionante. Gente de 8 a 80 anos de idade, dando tiros e aprendendo noções básicas de guerrilha urbana. Fenomenal. Ah, mas não há motivo para se preocupar. Não existe, segundo as fontes oficiais, uma corrida armamentista na nossa América Latina. Prova disso é que os 30 mil fuzis distribuídos ao povão, sem carregador, são armas velhas, com 50 a 60 anos de uso e , segundo fontes do El País, só dão bafo.
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